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sábado, 29 de abril de 2017

Enfim 3...

E então hoje ela completa três anos!!!

É isso mesmo, minha pequena completa 3 aninhos, e quanta coisa mudou nestes 3 anos.
Não é possível não me recordar de forma muito emocionada de cada detalhe do caminho que já percorremos juntas até aqui.



Me recordo antes disso, do dia que eu descobri que gestava!!! Que susto, que emoção, que amor. Você já era uma nova vida em mim.

Ao nascer, você fez da minha vida uma nova vida. Me rasgou, no corpo e na alma, me fez amar até não aguentar de dor, me fez sorrir até chorar, me fez sentir uma professora, mesmo sendo aluna, me ensinou que o paradoxo é vida!

Você é fruto de um amor que esteve vivo enquanto durou, de um parto normal que me anestesiou, de uma mãe que se achava perfeita até ter você,  de mudanças frenéticas que a vida nos proporcionou. Você é a maravilha da Maria que educa a Eduarda, que ama sem medidas, sorri com pureza, olha com desconfiança, vibra com alegria, briga com imposição, brinca com inspiração, canta com muita emoção, e me ama, com um amor que nunca recebi de ninguém.

VOCÊ É MINHA FILHA, minha vida, minha ilha, minha razão!

Hoje o que devo fazer é agradecer a DEUS, por me permitir te ter ao meu lado, te cuidar, te guiar, te amar! Ser sua mãe é a minha maior benção.

Você pequena, chegou, mudou meu corpo, minha mente, minha atitudes. Fez morrer a parte que não cabia mais em mim e nascer a que faltava florescer. Chegou, me inundou, roubou meu tempo, minha dedicação, meu amor, meu eu... mas a cada retirada, um encontro.

Morre uma mulher, nasce uma mãe!

Passamos juntas por muitas descobertas (e ainda temos muitas a passar), desafios, separações, decepções, alegrias, amores, mudanças, mas estamos aqui, sempre assim, uma ao lado da outra.

Com você aprendi que não era o alto salário, as roupas de grifes, o carro mais novo, o grande número de “amigos”, que me faziam mais feliz. Aprendi que o que realmente trás  felicidade, é o colo dado, o abraço recebido, o sorriso roubado, a tristeza curada, o beijo lambuzado.

Hoje, no seu dia, eu só quero te agradecer filha, por ter me feito mãe, e assim por ter me feito uma verdadeira mulher.



Ainda com muitos medos, limites, dificuldades, frustrações... mais com a certeza que serei para sempre sua MÃE.



Um brinde a sua vida!!!

By,

Natália Gonçalves
Mãe, blogueira, dona de casa, empreendedora


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

MÃE PERGUNTA, MÃE RESPONDE - Por Paula Vaz




Olaaaa pessoal... que saudade!

Me desculpem pelo sumiço, mas como vocês sabem, ou melhor, eu ainda vou contar tudo, rssss… os últimos meses foram meses de mudanças radicais em nossa vida e rotina.
Mas agora nos organizando melhor, bora voltar com nossas postagens.

E nada melhor que recomeçar com uma super historia verídica de batalha pela vida, superação e maternidade.

Estamos de volta com o MÃE PERGUNTA, MÃE RESPONDE!

Este post recheado de emoção conta um pouco de nossa querida Paula Vaz, uma mulher guerreira que tive o prazer de conhecer  na escolinha em que Duda estudava em Belo Horizonte. Mãe, empreendedora e atualmente  também colunista do Conecta Mães BH, com a coluna "Ser Feliz é um Hábito". Paula vem nos ensinando com sua trajetória de vida e lindos textos que podemos sim transformar a FELICIDADE EM ROTINA!

1 – Seu maior motivo de acordar todos os dias é:

Saber que tenho mais um dia de vida ao lado da minha filha, do meu irmão e das pessoas que mais amo no mundo é algo Divino! Poder amar e cuidar da minha família, é algo mágico.
Sou muito grata em poder acompanhar o desenvolvimento da Sofia (3 anos já), poder vê-la descobrir as palavras, os significados, as emoções das suas pequenas descobertas, me pedir abraços várias vezes ao dia, ouvi-la dizer “eu te amo” quando já esta quase pegando no sono, é isso que me faz acordar e seguir firme nessa vida!

2 – Seu maior prazer é:

Sou uma pessoa otimista, que sempre alimenta pensamentos positivos, que alimenta o riso fácil, de muitas amizades verdadeiras, que gosta de distribuir amor, e de ajudar quem está próximo e precisa mais do que eu e isso me faz feliz, me dá prazer!
Também me sinto orgulhosa quando vejo que toda essa minha energia positiva vem sendo transmitida para a minha filha. Ela é uma criança feliz, carinhosa, que ama gargalhar, e fazer a gente sorrir (até fazendo cócegas mesmo).
Tem algo nela que é muito especial, quando percebe que estou triste, ou desanimada por algum motivo, ela chega perto, me alisa o rosto e pergunta: 
“ Mamãe, você ta feliz? Então sórri !!! (assim mesmo com acento agudo, como se fosse uma ordem rs) E logo dá aquele sorriso mais lindo e cativante, impossível de resistir e não melhorar o astral !!

3 – Como foi descobrir a gravidez?

Minha historia parece de novela, descobri minha gravidez com 21 semanas e 6 dias de gestação (5 meses, isso mesmo!). Eu fazia um tratamento para gastrite meses antes de engravidar, então tomava uma medicação que já alterava meu ciclo normalmente.
Daí fui fazer novos exames para descobrir porque o tratamento não estava surtindo efeitos e logo dei de cara com o Exame Beta HCG na casa dos 17.000! E minha azia interminável estava explicada!rs
Hoje posso rir, mas levei o maior susto da terra! Eu e o pai da Sofia tivemos uma relação conturbada, aos poucos fui descobrindo que apesar de muito insistirmos, não daríamos certo juntos e decidi por um fim antes mesmo de descobrir meu pequeno milagre, minha pequena Sofia já existia.
Digo pequeno milagre, pois durante o tratamento da gastrite, tomei remédios fortíssimos, que jamais poderiam ser prescritos se tivesse certeza de uma gravidez.  Porém, incrivelmente, com dois destes medicamentos eu tive certa implicância, e resolvi parar por conta própria, antes mesmo de voltar ao médico. E como um milagre de Deus, os dois medicamentos eram os únicos que poderiam prejudicar o desenvolvimento neurológico do bebê, e com a mao de Deus me amparando desde sempre, a Sofia nasceu simplesmente perfeita!!
Como já não estava junto com o pai da Sofia, a primeira pessoa que contei da gravidez foi minha mãe (que chamo de “mainha”), que ficou encantada com a notícia de que seria vovó, e confessou que fazia poucos dias que havia sonhado que eu ia ser mãe de menina! Detalhe, nesse momento eu ainda não havia feito exame de imagem para saber do sexo do bebe e ela já cantou a pedra.
Ela me ajudou a acreditar que teríamos tempo suficiente para montar o enxoval, para acreditar que nos próximos 4 meses que faltava para nascer faríamos tudo com o maior amor e cuidado para a chegada dessa graça de menina que mudaria pra sempre nossas vidas!!
E assim segui, dia após dia, com as compras das roupinhas fofas, dos mimos que os amigos davam, com os mimos que a vovó comprava, com os enfeites do quartinho que eu “bolava” e a vovó costurava, aos poucos, com estes pequenos passos, fui dando conta de que seria mãe pela vida toda...e respirei...e sentei para acalmar o passo... e chorei de medo...e sorri ao ver o sorriso da minha mãe...e sorri quando senti a Sofia mexer pela primeira vez...e chorei com o primeiro ultrassom... e sorri de alegria ao surpreender minha família(tios e  primos) com a notícia, enfim, muitas, muitas emoções!!rs

4 - Sua gratidão é:

Estar viva e com a sensação de ter aprendido muito com as dificuldades que vivi. Vou resumir o que chamo de período de renascimento, sim renasci para a vida!
Como disse antes, a descoberta da minha gravidez foi um grande susto, mas também posso dizer que tinha que ser exatamente dessa forma.
Com as mudanças hormonais da gravidez, tive algumas alterações em exames que só poderiam pesquisar mais a fundo depois que minha filha nascesse. E assim o fiz. Esperei a Sofia nascer e tranquilamente o período da amamentação (6 meses) passar, para então pesquisar um exame que tinha dado alterado durante a gestaçao (Exame FAN- Fator Anti Nuclear).
Esse exame compreende doenças chamadas de auto imunes, como Lúpus, Psoríase, doenças reumatológicas em geral, o que já me assustou de cara. Porém, o resultado falso positivo desse exame, indicava tumor cancerígeno no organismo. E desde esse momento já não sabia por qual resultado eu esperava mais, ou qual seria menos pior.
Depois de muito cuidado e pesquisando inúmeras possibilidades de doenças, quando Sofia completava o oitavo mês de vida, foi constatado um tumor maligno no intestino grosso e reto. Imediatamente já me pediram para suspender a amamentação pois eu precisava de radioterapia e quimioterapia imediatas para reduzir o tumor e depois poder pensar em retirar por cirurgia.
Nesse tempo, minha mãe que também era acompanhada por uma oncologista, fazia um controle de câncer de mama metastático (sem cura) e que já estava estabilizado há anos, ou seja, anos que a doença não avançava; ao receber a notícia do meu diagnóstico, ficou tão abalada emocionalmente (e inconscientemente) que deu início a progressão da doença dela. Simplesmente parou de conseguir beber ou comer, nada passava na garganta! Não descia a idéia de sua “preta” também receber a “marca” do sofrimento do câncer!
Posta essa situação, minha mãe internada, meu irmão ficando junto dela no hospital, eu em processo de radioterapia( toda queimada) e quimioterapia ,  minha filha com 8 meses ainda precisando de cuidados, fomos acolhidas na casa de uma tia (minha segunda mãe) que morava mais próxima dos hospitais que eu e minha mãe fazíamos o tratamento. Ela deu comida na boca da minha filha, da minha mãe e fez comidinhas especiais pra tentar me fazer comer (pois com a quimio era quase impossível comer)! Imagino que nem todo mundo pode contar com uma família amorosa e forte como a que eu ganhei!!
Essa tia cuidou de nós três como se fossemos filhas dela, até passar pomada de assadura em mim ela passou, meus primos e tios faziam de tudo para que ficássemos bem, ficássemos bem acompanhados, seguros, nos sentíssemos amados! Como não me sentir grata, com o coração acolhido?!
Foram meses de quimioterapia e radioterapia para reduzir o tumor, e evitar assim uma possível amputação do anus, depois passei pela cirurgia para retirar 1 metro e 20 cm de intestino grosso junto com o tumor, nesta mesma cirurgia ganhei uma bolsinha de ostomia (por onde saem as minhas fezes) que salvou minha vida, depois foram mais 11 meses de quimioterapia para evitar que o câncer voltasse. Nesse período, tive que lidar com a progressão da doença da minha mãe, e no mês do dia das mães de 2015 ve-la partir, levando parte do meu coração junto!
 Deus me permitiu ir me despedindo dela ao longo de 4 meses sofridos de internação, pude ver nos olhos dela a tristeza de ter estar perdendo a batalha para o câncer, de deixar nesse mundo a neta que foi tão esperada, amada e celebrada, de não poder ver o sorriso diário dessa netinha colada no seu colo, mas também pode se despedir com a certeza de que sua vida foi um exemplo de amor, cuidado e grandeza. Minha promessa em seus minutos finais de vida foi de deixar VIVA sua história de luta, de exemplo, de cuidado e de amor para a Sofia, para meu irmão, e quem mais quisesse conhecer a fortaleza dessa mulher! E assim transformar essa mulher de LUZ eterna em nossos corações!! O AMOR me transformou, ou melhor me curou...hoje sou grata e feliz por poder contar com a força dessa história viva em mim!!
Sou grata demais, ando sempre com muita gratidão no coração !! Não poderia ser diferente! Sempre muita GRATIDÃO!

5 – O que mudou depois da maternidade?

Absolutamente tudo! Digo tudo porque sinto ter me transformado numa pessoa melhor depois da maternidade. Mudei meu jeito de encarar a vida, de enxergar as pessoas, de ser mais complacente com os defeitos das pessoas, passei a repensar meus pontos de vista, minhas crenças, minhas ações.
Mudei a forma de ver maldade em brincadeiras, mudei o jeito de olhar para o meu futuro, por isso digo que tudo mudou. Graças a Deus o melhor de mim estava guardado para ser partilhado ao lado da minha filha.
Me descobri mais amorosa, mais paciente, mais prendada, mais divertida, mais precavida (levo roupas de frio para qualquer lugar que eu vá com a Sofia rs), mais responsável, mais comedida, e principalmente, mais grata!

6 – Na sua opinião, qual seria o trabalho ideal para mamães?

No mundo ideal, acho que deveríamos ser remuneradas por cuidarmos de casa, dos filhos, por educarmos, por acalentarmos, por cuidarmos de cada detalhe dessas vidas que nos dão mais sentido!rs
Brincadeiras a parte, acredito que o trabalho ideal seria aquele em que pudéssemos ficar mais tempo com os filhos, que tivéssemos como acompanhá -los de perto, de darmos atenção de qualidade. Por enquanto, o que mais se aproxima disso é um trabalho viabilizado via internet, o relacionamento com clientes através do contato online, agendamento de reuniões e encontros presencias , venda de produtos através de loja virtual, algo dessa natureza.
E desta forma, tenho conseguido isso através de um negocio como Empreendedora Polishop. Aos poucos pretendo retomar meu contato com minha profissão de formação, que é psicóloga, mas ainda não foi possível.

7 – Para você, quais os principais desafios em conciliar maternidade e trabalho?

Mesmo com este caminho de trabalho ideal se dar através de home Office, internet, loja virtual e tudo o mais, minha filha tem energia suficiente para não deixar que eu fique por mais de meia hora trabalhando sem me interromper no computador.  E digamos que por mais que o trabalho possa render muito em casa, é preciso sim dispor de tempo e muito foco para funcionar como se fosse um trabalho externo.
Nossa rotina fica bem dividida e tento concentrar meu tempo de trabalho no período em que a Sofia está na sua soneca da tarde (e isso se estende por umas 2 horas), e também durante uma das atividades favorita dela, pintura. Ela pinta todos os dias, vários cadernos, telas e pinta o sete também! Mas isso me permite ter a tranqüilidade que preciso para desenvolver o trabalho.
Depois da maternidade, parece que nossa capacidade de organização, administrar o tempo, e resolver situações com objetividade aumenta consideravelmente. Não que sejamos impecáveis com tudo, não mesmo, somos falhas e isso é natural por termos tanto a resolver, mas que toda mãe parece conseguir se organizar nas suas múltiplas funções e papeis com mais destreza e habilidade do que muitos, disso não tenho dúvidas!

8 – Pretende ter mais filhos?

Bom, eu tenho sim o desejo de ser mãe de pelo menos mais uma criança, mas não posso mais gerar.
Com o tratamento do câncer de intestino, a radiação e quimioterapia específica para região da pelve, tive o sistema reprodutor atrofiado, menopausa por fator químico e infertilidade permanente.
Penso que os planos de Deus são perfeitos! Tive minha filha não programada sim, antes de descobrir o câncer, quando minha mãe ainda tinha saúde para me ajudar a cuidar dela( mesmo com as alternadas internações, ela cuidou como ninguém da Sofia) , e um aprendizado infinito sobre o amor, sobre o valor da vida, sobre terminalidade, enfim, sobre o sentido que uma criança pode trazer a vida!!
Tenho um peito cheio de amor, quero muito adotar uma criança ainda, mas quero fazer quando pelo menos estiver com certa tranqüilidade com relação ao controle do câncer. Atualmente faço controle sistemático com oncologista de 2 nódulos pulmonares que surgiram ainda durante a quimioterapia, e dessa forma, não me sinto no direito de trazer mais uma vida para cuidar e amar, mas com a possibilidade de daqui um tempo não saber como vai ser minha vida em relação ao tratamento, se dependerei de outras pessoas para cuidar da minha Sofia enquanto me trato. Não me sinto no direito de colocar essas incertezas na vida de outra criança, mesmo que minha intenção seja a mais nobre possível com a ideia da adoção!

9 – O que mais te encanta em seu(s) filho(s)?

Minha filha é de uma alegria contagiante! Ela é sensível e amorosa, impossível não me encantar com ela. Parece até que a herança genética foi a alegria de viver, o hábito de ser feliz e grata, apesar de qualquer problema.
Digo isso pq nesse tempo de 3 anos de vida, ela teve que lidar com emoções e sentimentos atípicos para uma criança dessa idade, normalmente.
Pelo fato de não ter o contato próximo com o pai (por opção dele), ela já presenciou algumas situações de rejeição e lidou de forma surpreendente com isso. Pelos dois primeiros anos da Sofia, eu tentei ajudar na construção dos laços com a família paterna, levei inúmeras vezes ate a casa do pai que mora longe do nosso bairro, fiz as vezes de facilitadora da comunicação entre eles, já que inicialmente eram totalmente estranhos aos olhos da Sofia.
E aos poucos fui percebendo que esta postura de aproximação só da minha parte não estava funcionando, e que quando não há o desejo da outra parte em aproximar e construir laços , é muito difícil de obter bons resultados. Nesta história os questionamentos da Sofia sempre apareceram, algumas grandes frustrações mas no final, ela sempre conseguiu encontrar sorriso no rosto! E tem sido esse mesmo sorriso e alegria, que aos poucos e com muita calma, sinto que tem “despertado” o amor da família paterna, mesmo que inicialmente signifique um contato maior com os tios e avó, e não propriamente com o pai. Acho que este ser chamado Sofia, veio trazer LUZ para muita gente...e a alegria de te-la feliz partilhando vida, é o melhor presente de todos! A alegria dessa pequena é o que mais me encanta na vida!

10 – Ser mãe é?

Ser mãe é como ter o nosso coração do lado de fora do peito. É se inundar com as maiores emoções que existem, é saber que nos foi dada a maior e melhor missão de cuidar e amar este pequeno ser de luz. É saber que nada da minha vida de antes da maternidade será igual, e ser grata por isso.
Ser mãe é enxergar e sentir as bênçãos de Deus todos os dias nos amparando. É querer ser eterna no mundo para seguir cuidando da filha. Ser mãe é sentir na pele todo o esforço e dedicação que nossas mães tiveram conosco, e entender a incondicionalidade de amor!
Ser mãe é colocar-se em segundo plano e sentir que esta fazendo o melhor que é possível para o filho! É esconder as dores e chorar em silencio com nossas próprias tristezas, pois não queremos que o filho sinta nem uma pontinha de energia negativa dessa forma!
É tirar forças de onde não sabemos para sorrir junto e dar o melhor de nós mesmos para cuidarmos da nossa extensão em miniatura. É saber que o amor sempre nos deixará viva, não importando o que aconteça no futuro!
Ser mãe é tentar escrever a melhor história para deixar como legado, é tentar conciliar qualquer desavença e permitir que as histórias mais enriquecedoras cheguem até o filho. É um refazer-se constante no mundo, é um eterno vir-a-ser para o melhor! É ser transformada pelo amor! É cuidar e amar como se não houvesse amanhã ! E ser grata por poder viver esse dom!

11 – Como é a rotina da família?

Aqui em casa somos três: meu irmão Felipe, a Sofia e eu. Pela manha costumo organizar a casa ,fazer nossa comida, guardar os muitos brinquedos espalhados por todos os lugares, enquanto Sofia dorme, e meu irmão sai para trabalhar.
No período da tarde ficamos só nos duas e é o período das nossas principais atividades. Brincamos juntas por um tempo, em seguida tem o banho divertido e relaxante. Sofia não abandona seu soninho da beleza (rs), todos os dias descansa e esse é o tempo que encontro para focar no trabalho, agendar reuniões, fazer contatos, apresentações do negocio, enfim, desenvolver como possível.
Depois que ela acorda temos mais um tempo de brincadeiras, bonecas, pinturas, ate que o tio Felipe chegue em casa e brinque por mais tempo juntos.
Costumamos passear no fim da tarde, Sofia ama pracinhas e interagir com outros coleguinhas. No meu trabalho também consigo visitar muitos amigos, fazer minhas apresentações enquanto ela brinca com os filhos dos amigos, e assim passamos nosso dia inteiro juntas.

A noite sempre tem uma historinha ou então ela pede para assistir aos vídeos que a vovó gravava para ela, fotos também são sempre lembradas. E assim adormecemos juntinhas também.

Foto Pessoal


Aiiii... que lindezaaaa....

Ate o próximo texto!

By,
Natália Gonçalves 
Mãe, empreendedora e blogueira

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Mãe pergunta, Mãe responde - por Érica Moreira


E hoje o Mãe pergunta, Mãe responde é com um pessoa fantástica, que conheci a pouco tempo, mas que já admiro demais. Sabe aquela pessoa que já chega e causa impacto, com um visual fantástico, uma garra, lutadora e que sabe bem o que quer, é ela: Érica Moreira, a qual eu fui apresentada como Kika.

Empreendedora materna, engenheira por formação, coaching por vocação, fada madrinha de sonhos. Aos 37 anos encontrou finalmente seu dom, hoje trabalha com o que ama e mais sabe fazer - Coaching. Auxilia pessoas a alcançarem seus sonhos e objetivos de forma mais eficaz tornando-as quem precisam ser para alcançarem o que desejam, transformando seus sonhos em realidade.

Com experiência de 15 anos na engenharia, sempre desejou empreender. Efetivamente só o fez por necessidade depois de amadurecer com a maternidade e viver com ela a dura realidade das mães da sociedade do nosso país a tão presente dificuldade de conciliação entre trabalho convencional e maternidade. “Metamorfoseou-se” num momento delicado da sua vida, decidiu realmente mudar, buscou mais, agiu e não aceitou nada menos do que queria. Hoje auxilia pessoas que se identificam com esse desejo de mudança ajudando seus coachees a realizarem seus sonhos.

Foto pessoal
1 – Seu maior motivo de acordar todos os dias é: 

Minha família.

2 – Seu maior prazer é: 

Trabalhar com o que amo fazer e ter a possibilidade de ter tempo de qualidade disponível para a minha filha.

3 – Sua gratidão é: 

Grata por ter tudo o que mais amo e preciso na minha vida! Grata por conseguir me manter no foco mesmo em meio a adversidades. Grata por conseguir utilizar o que acredito na minha vida e por aplicar em mim mesma o que uso para ajudar meus coachees. Grata ao universo por acatar minha comunicação e conspirar a favor! Grata por ter as rédeas da minha vida nas minhas mãos!


4 – Como foi descobrir a gravidez? 

Nossa... foi um susto! Nem esperava... Segundo a minha ginecologista, eu precisava fazer um tratamento para engravidar. Mas Deus depois de me permitir encontrar uma pessoa maravilhosa para compartilhar a minha vida, permitiu também que eu me tornasse mãe. Foi muita felicidade descobrir!!! Nós nem acreditávamos quando pegamos o exame...

5 –O que mudou depois da maternidade? 

Absolutamente tudo! Nasceu uma mãe, junto com o bebê, né? Corpo, imagem, mentalidade, amadurecimento, prioridades, interesse por novos tipos de livros, filmes, assuntos, fé, rotina, alimentação, relações interpessoais e familiares, família, sexo, equilíbrio emocional, autoconhecimento, desejo de empreender, crenças até mesmo alguns valores. Tudo, tudo, tudo...


6 –Para você, quais os principais desafios em conciliar maternidade e trabalho?

Uau!!! Muito desafiador... Nos exige muita paciência, criatividade, inovação, estudo, persistência, produtividade, inteligência emocional, motivação, foco, organização e ação. Nessa nova fase que nos exige tanta atenção, e cuidado, temos que encontrar a nossa melhor maneira de conciliar maternidade e trabalho. Essa tarefa é muito complexa. Precisamos nos conhecer muito bem, precisamos saber enxergar e entender todas as nossas crenças, medos, prioridades, precisamos olhar para dentro de nós mesmas para nos transformar no ser necessário para alcançar o que queremos. Inclusive foi depois da maternidade que eu descobri exatamente com o que eu mais gostava de trabalhar e busquei trabalhar com o que amo e sei melhor fazer profissionalmente, meu trabalho me trouxe flexibilidade, incentivo e liberdade profissional.

7 – Na sua opinião, qual seria o trabalho ideal para mamães? 

Essa pergunta é muito particular, está ligada ao que cada uma quer, ou que julga melhor para si. O que eu acho ideal para mim pode não ser para você e vice e versa. Pensa aí! Qual é o trabalho ideal para você mãe?

8 – Pretende ter mais filhos? 

Com toda a certeza!!! Meu sonho era ter 5. Mas com as minhas atuais prioridades acho que não dá mais tempo fisiologicamente falando. Mas quem sabe, né? Ainda penso em ter filhos que não saíram do meu corpo, é uma possibilidade muito presente na minha vida ainda. (Ahahaha!!! Meu marido sempre tem calafrios quando digo que quero ter 5 filhos) Então vou me satisfazer por enquanto com mais 2 ao menos.

9 – O que mais te encanta em seu(s) filho(s)? 

A capacidade de absorção. Uma criança é uma esponja, um livro em branco. Nos permite ensinar qualquer tipo de coisa, tanto boa quanto má (isso aumenta ainda mais nossa responsabilidade em educar). Crianças repetem o que fazemos, daí a importância da nossa transformação quando nasce a mãe e o pai no parto, dali para frente seremos exemplo para quem mais amamos no mundo. Nossa responsabilidade na perpetuação de boas ou más pessoas na próxima geração é imensa! Por isso julgo tão importante empoderar mulheres, e por isso escolhi trabalhar nesse nicho. O papel da mulher na família é a chave para mudar as novas gerações. Acredito que mulheres seguras, poderosas e inteligentes emocionalmente tem uma capacidade infinita de educar com respeito sem criação de amarras e formar cidadãos de bem pro mundo. Além disso minha filha também é uma comediante! Ahahaha!!!!! Sempre pronta a nos arrancar uma risada!

Veja este vídeo indicado por nossa coach: Quem você pensa que é? Simpliesmente fantástica esta reflexão... super vale a pena ver. (https://www.youtube.com/watch?v=KmeVlZgdT98)

10 –Ser mãe é? 

É renascer, é se reinventar, é se superar, é amar incondicionalmente, é ter seu coração batendo dentro da sua barriga por meses e depois vê-lo sair do seu corpo batendo dentro de outra pessoa por uma vida inteira.

11 – Como é a rotina da família? 

Difícil, mas não impossível, ainda estamos criando hábitos para nos auxiliar nisso. Como ainda não temos financeiramente condição para tudo o que precisamos, nós nos adaptamos à nossa atual realidade. Mas temos tempo disponível para passeios, para curtir nossos familiares e amigos, para nos dedicar ao nosso trabalho, para nossos cuidados pessoais (incluindo hobbies), para dedicar às atividades domésticas, para nos dedicar e interagir somente com nossa filha e vivermos os momentos de amor de casal que é muito importante para a saúde do relacionamento. E para isso acontecer é preciso muita dedicação, foco e companheirismo do casal. O tempo fica cada vez mais curto com o crescimento da nossa filha, porque ao contrário do que muitos pensam quanto mais a criança cresce, mais do nosso tempo de qualidade ela precisa. Mais informação ela precisa.


Ficou encantado como eu? Curta, comente, compartilhe esta história.

Natália Gonçalves
Mãe, empreendedora e blogueira
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